Camisa vermelha da Seleção teve 90% de reações negativas
A pesquisa da Quaest revelou uma forte rejeição popular à suposta camisa vermelha da Seleção Brasileira, com 90% de menções negativas nas redes sociais entre os dias 28 e 29 de abril. A reação foi massiva: 24 milhões de menções em apenas dois dias, atingindo um alcance de 43 milhões de visualizações — número que demonstra a sensibilidade do tema para o público brasileiro.
Principais pontos da polêmica:
Origem da controvérsia: O site Footy Headlines, especializado em uniformes esportivos, divulgou imagens de uma possível camisa vermelha da Seleção, substituindo a tradicional camisa azul como segunda opção para a Copa do Mundo de 2026.
Resposta da CBF: A Confederação Brasileira de Futebol esclareceu que a imagem não é oficial, e que a nova coleção será definida junto à Nike, respeitando o estatuto da entidade, que exige o uso de cores da bandeira nacional: verde, amarelo, azul e branco.
Reações públicas:
Galvão Bueno chamou a mudança de “crime” e “ofensa sem tamanho” à tradição do futebol brasileiro.
Craque Neto, mesmo se declarando de esquerda, criticou fortemente a ideia, dizendo que “não se brinca com as cores da Seleção”.
Exceções permitidas: O regulamento da CBF permite cores fora da bandeira apenas em edições comemorativas. Exemplo: a camisa preta usada contra a Espanha em 2024, em apoio a Vinícius Júnior e como protesto contra o racismo.
Conclusão:
O episódio mostra o valor simbólico e emocional das cores da Seleção Brasileira para a população, além do potencial de temas esportivos se tornarem debates nacionais de identidade e até política. A forte rejeição à cor vermelha, associada por muitos a ideologias políticas, também evidencia como o futebol e a política seguem profundamente entrelaçados no Brasil.