Itaú descumpre ordem de Moraes e mantém bloqueio de contas de Rodrigo Constantino

O Itaú Unibanco ainda não cumpriu uma determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ordenava o desbloqueio imediato das contas bancárias do comentarista político Rodrigo Constantino. A decisão teria sido expedida há alguns dias, mas, até o momento, a instituição financeira permanece inerte, contrariando uma ordem direta da mais alta Corte do país.

O bloqueio das contas de Constantino ocorreu no contexto dos inquéritos que investigam supostos atos antidemocráticos no Brasil. Nos últimos anos, perfis conservadores e críticos ao governo federal têm sido alvos de medidas como censura em redes sociais e restrições financeiras, o que gerou amplas discussões sobre o respeito às garantias constitucionais, como a liberdade de expressão e o direito à propriedade.

Rodrigo Constantino, conhecido por sua atuação em defesa de pautas liberais e conservadoras, denunciou publicamente o descumprimento da decisão judicial. Em suas redes sociais, afirmou estar tomando as medidas legais cabíveis para reaver o acesso aos seus recursos financeiros.

Silêncio do banco gera pressão

O Itaú, até o momento, não se pronunciou oficialmente sobre a situação. A ausência de resposta vem aumentando a pressão sobre o banco, que pode enfrentar sanções legais, incluindo multas e outras medidas coercitivas por descumprir uma decisão do STF.

A situação levanta um debate mais amplo sobre o equilíbrio entre os poderes da República e o papel das instituições financeiras. A resistência em cumprir ordens judiciais, especialmente oriundas do Supremo, pode representar risco à estabilidade institucional e ao respeito ao Estado de Direito, avaliam especialistas.

Desdobramentos esperados

A expectativa é que tanto o Supremo Tribunal Federal quanto o Banco Central se manifestem nos próximos dias sobre a conduta do Itaú. O episódio reacende discussões sobre a necessidade de maior fiscalização sobre bancos e sobre os limites da atuação política ou ideológica por parte de instituições privadas.

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Bruno Rigacci

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