Caso Vitória: Delegado descarta envolvimento do pai no crime
A Polícia Civil de São Paulo descartou nesta segunda-feira, 10 de março, o envolvimento de Carlos Alberto Souza, pai de Vitória Regina de Souza, com o assassinato da jovem de 17 anos, encontrada morta no dia 5 de fevereiro. Carlos havia se tornado suspeito após pedir um terreno ao prefeito de Cajamar, o que levantou questionamentos sobre seu possível envolvimento no crime. Contudo, o delegado Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (DEMACRO), esclareceu que não existem indícios ou investigações que conectem Carlos Alberto à morte de sua filha.
O advogado de Carlos Alberto, Fabio Costa, criticou a condução do caso, alegando que o cliente foi tratado como suspeito sem nunca ter sido formalmente ouvido. Segundo o advogado, a suspeita surgiu após o pai não demonstrar emoções visíveis após o desaparecimento de Vitória e por supostamente omitir o fato de ter feito ligações telefônicas para a filha após seu desaparecimento.
Apesar do desfecho para o pai da vítima, as investigações avançaram no sentido de esclarecer a autoria do crime. O delegado confirmou que Maicol Antonio Sales dos Santos está envolvido no assassinato. Maicol é o dono do veículo que aparece nas imagens da cena do crime, e a sua prisão foi um grande avanço na elucidação do caso.
“Maicol é um dos autores dessa barbárie, da degola, das facadas e da tortura”, declarou o delegado Luiz Carlos do Carmo em uma coletiva de imprensa. A polícia encontrou vestígios de sangue no Toyota Corolla de Maicol, que podem ser relacionados a Vitória Regina, indicando seu envolvimento direto no crime.
As investigações continuam em andamento, e a polícia segue trabalhando para esclarecer todos os detalhes desse crime brutal.
