Trump aponta Bloqueio do Twitter/X no Brasil em petição à Suprema Corte dos EUA

Em uma petição à Suprema Corte dos Estados Unidos, o presidente eleito, Donald Trump, mencionou o bloqueio temporário do Twitter/X no Brasil como um exemplo do poder governamental sobre plataformas de mídia social. O bloqueio da rede social, que ocorreu entre outubro e novembro de 2024, foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e executado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), vinculada ao governo Lula.

Trump usou o caso do Brasil para ilustrar as implicações da legislação que visa proibir o TikTok nos EUA, um movimento que, segundo ele, poderia estabelecer um precedente perigoso para a liberdade de expressão global. Ele argumentou que a legislação americana sobre o TikTok, que afetaria 170 milhões de norte-americanos, poderia ser uma ameaça para plataformas de mídia social em todo o mundo, caso permitisse o bloqueio baseado em discurso político desfavorecido.

Na petição, Trump destacou que, como fundador e proprietário da Truth Social, ele tem uma perspectiva única sobre o poder do governo federal para fechar uma plataforma de mídia social. Ele explicou que, logo após a introdução da lei contra o TikTok, o Brasil baniu o Twitter/X por mais de um mês, alegando que isso foi motivado por um desejo do governo brasileiro de suprimir discurso político.

O ex-presidente também advertiu que a medida pode ter repercussões globais, afirmando que o fechamento de plataformas sociais com base em censura política poderia abrir portas para mais abusos de poder. O bloqueio do Twitter/X no Brasil foi amplamente discutido como um exemplo de censura, sendo apontado por Trump como um reflexo do impacto que a regulação das redes sociais pode ter em democracias ocidentais.

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Bruno Rigacci

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