Brasil descobre algo extraordinário que pode transformar o país
O senador Lucas Barreto (PSD-AP) defendeu com entusiasmo a exploração de petróleo na Margem Equatorial Atlântica, uma vasta área do mar territorial brasileiro que se estende entre o Amapá e o Rio Grande do Norte. O parlamentar acredita que a exploração dessa região pode se tornar um modelo inovador de desenvolvimento para a Amazônia, capaz de equilibrar o uso dos recursos naturais com a preservação ambiental.
Em seu discurso, Barreto destacou o potencial econômico e ambiental da exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial, argumentando que, além de gerar um grande retorno financeiro, a atividade poderia proporcionar ao povo da Amazônia novas oportunidades econômicas. “O Brasil ganha, e o povo da Amazônia terá novas atividades econômicas que promoverão um novo paradigma de desenvolvimento, sem onerar a grande floresta, quebrando finalmente esse paradoxo amazônico”, afirmou o senador, enfatizando que a Petrobras já destinou US$ 7,9 bilhões para projetos de exploração na região.
O senador também aproveitou a ocasião para criticar a ideia de revitalizar a Bacia de Campos, localizada entre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, e outras reservas geológicas que já foram amplamente exploradas. Barreto argumentou que a revitalização dessas reservas antigas é ambientalmente arriscada e economicamente inviável, dado o cenário de descarbonização global e a tendência de queda nos preços do petróleo, o que tornaria a revitalização dessas áreas insustentável a longo prazo.
“Fazer a revitalização de reservas geológicas exploradas há mais de 50 anos é ambientalmente arriscado e economicamente insustentável. A tendência da descarbonização das fontes de energia é baixar o preço do petróleo, e isso inviabiliza a revitalização das velhas reservas”, afirmou o parlamentar, defendendo que a Margem Equatorial Atlântica representa a melhor oportunidade para a Petrobras e o Brasil. “A Margem Equatorial é o grande prêmio que a Petrobras e o Brasil devem explorar com urgência”, concluiu Lucas Barreto.
Sua posição reflete uma visão estratégica de aproveitamento das novas reservas de petróleo no Brasil, que, segundo ele, podem oferecer um futuro mais sustentável e financeiramente vantajoso, ao mesmo tempo em que atendem às necessidades de desenvolvimento da Amazônia sem prejudicar a preservação da floresta.