Com essa nova estimativa, o Brasil deve apresentar uma leve aceleração em comparação a 2023, quando o PIB cresceu 2,9%. O FMI se junta a outras instituições, como o Banco Mundial e diversos bancos de Faria Lima e Wall Street, que também ajustaram suas previsões de forma positiva, surpresos com o desempenho do PIB local.
No entanto, para 2025, o FMI reduziu sua estimativa de crescimento do PIB para 2,2%, prevendo uma desaceleração da economia. Essa revisão reflete preocupações com a política monetária restritiva e um possível enfraquecimento do mercado de trabalho.
Além disso, o FMI espera que a inflação continue elevada, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) projetado em 4,3% para este ano, acima da previsão anterior de 4,1%.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu ao relatório, afirmando que ele surpreende “pessimistas e pregadores do caos” e destacando o crescimento do Brasil.
Pierre-Olivier Gourinchas, economista-chefe do FMI, ressaltou a necessidade de ajustes fiscais nas economias após as políticas expansionistas adotadas durante a pandemia de COVID-19. Ele alertou sobre os riscos de deslizamento fiscal em vários países e a importância de estabilizar a dinâmica da dívida.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.