Silveira informou que a Enel, responsável pela distribuição de energia nas áreas afetadas, conta atualmente com 1.400 profissionais para o restabelecimento do serviço, mas esse número será ampliado. “Somados às distribuidoras CPFL, EDP, ISA CTEEP, Eletrobras, Light e Energisa, estamos aumentando a força-tarefa de 1.400 para 2.900 profissionais, além de mais de 200 caminhões e 50 equipamentos”, declarou em entrevista na sede da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
O ministro determinou que a Enel normalize o fornecimento de energia em três dias, criticando a empresa por não ter dado um prazo claro à população. “Eu disse à Enel que ela cometeu um grave erro de comunicação e compromisso contratual com a sociedade de São Paulo em não dar um prazo objetivo”, afirmou.
Silveira também destacou que as concessionárias sofrerão penalidades se não melhorarem a frequência e a duração de eventos como esse, ressaltando que o setor de distribuição deve se prevenir diante de eventos climáticos severos.
Além disso, o ministro desmentiu informações sobre a renovação do contrato da Enel, que vence em 2028. Ele pediu que o prefeito Ricardo Nunes se preocupasse mais com a questão urbanística da cidade, já que mais de 50% dos problemas de energia foram causados por árvores caindo sobre as linhas de média e baixa tensão.
O temporal, que começou por volta das 19h30 de sexta-feira, deixou diversos bairros sem luz e impactou também a distribuição de água. Até sábado, sete mortes haviam sido registradas no estado em decorrência das chuvas, sendo três em Bauru e quatro na região metropolitana da capital.
*Agência Brasil