Nunes vira alvo coletivo em debate com regras mais duras na Record

No debate realizado pela TV Record no dia 28, o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), foi o principal alvo das críticas de seus adversários. Pablo Marçal (PRTB), ex-coach e influenciador digital, iniciou um confronto com Nunes ao mencionar a chamada “máfia das creches”, uma investigação da Polícia Federal que apura desvios de recursos destinados à educação na capital paulista, envolvendo aliados do prefeito. Marçal insinuou que há pagamentos suspeitos em nome de Nunes e seus familiares, sugerindo que o prefeito estaria diretamente ligado ao esquema.

Nunes respondeu com acusações pessoais contra Marçal, mencionando uma condenação judicial que o influenciador digital recebeu em 2010, embora a pena não tenha sido cumprida por prescrição do crime. O prefeito destacou sua trajetória de vida e defendeu seu caráter, acusando Marçal de ser um “mentiroso contumaz” com 22 condenações por disseminar informações falsas contra ele durante a campanha.

Além de Marçal, a deputada federal Tabata Amaral (PSB) também criticou duramente Nunes, afirmando que o prefeito “perdeu o controle da cidade”. Ela aproveitou um questionamento sobre Parcerias Público-Privadas (PPP) para citar a investigação da “máfia das creches”, sugerindo que o atual gestor estaria falhando na administração da cidade.

Marina Helena (Novo) também se juntou ao coro de críticas, destacando supostas irregularidades no uso de 630 mil reais em locação de veículos para a campanha de Nunes, insinuando uma má gestão dos recursos públicos.

O debate foi marcado por acusações pessoais e troca de farpas, com os candidatos focando em desgastar a imagem de Nunes, que busca a reeleição, em meio a uma campanha com investigações em andamento que pesam sobre sua gestão.