Marçal fala em banir de São Paulo livro que “deturpar a liberdade”
O candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, afirmou nesta quarta-feira (11) que, caso seja eleito, pretende estabelecer uma equipe dedicada a revisar e banir livros da rede municipal de ensino que, segundo ele, “deturpam a liberdade”. Durante sua visita à 27ª Bienal do Livro, Marçal também criticou o que descreveu como uma influência comunista no sistema educacional brasileiro, afirmando que o “ensino do Brasil sempre foi pautado pelo comunismo”.
Marçal defendeu que muitos materiais didáticos utilizados nas escolas públicas promovem ideologias prejudiciais à formação dos alunos, citando o ensino de “pornografia” como exemplo de conteúdo inadequado. Ele reforçou que seu governo buscaria banir conteúdos que comprometam a liberdade e a prosperidade das crianças.
O candidato foi questionado por jornalistas sobre se essa medida não configuraria censura, ao que respondeu com uma retórica sobre a necessidade de proteger as crianças de influências que, em sua visão, distorcem a realidade e promovem ideias comunistas. Segundo ele, a educação brasileira precisa de uma reformulação baseada em valores que promovam o trabalho e o empreendedorismo, em vez de doutrinação ideológica.
Marçal também declarou que, se eleito, formará uma equipe para definir quais livros serão mantidos e quais serão retirados das escolas, afirmando que muitos deles não contribuem para o desenvolvimento cognitivo dos alunos.
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