Venezuela afirma que não deve explicações aos EUA sobre eleição

Nesta quinta-feira (29), o governo da Venezuela declarou que não deve explicações aos Estados Unidos sobre a reeleição de Nicolás Maduro, proclamada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) nas eleições presidenciais de 28 de julho. A declaração é uma resposta ao governo americano, que considerou inaceitável a falta de transparência no pleito, contestado pela oposição e por grande parte da comunidade internacional.

O Departamento de Estado dos EUA criticou o processo, afirmando que o resultado foi alcançado através de “repressão” e destacando que o CNE não apresentou as planilhas originais de apuração, ao contrário do que fez nas eleições de 2013 e 2018. O governo venezuelano, por sua vez, reiterou que não deve explicações a “nenhum órgão estrangeiro”, chamando a intervenção dos EUA de “desprezível” e de “intromissão em assuntos que não lhes dizem respeito”.

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, afirmou que o resultado divulgado pelo CNE foi validado pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), também aliado a Maduro, e que qualquer alegação de fraude ou irregularidade é infundada.

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Bruno Rigacci

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