IBA explica teste de gênero e diz que lutadoras não são mulheres

A Associação Internacional de Boxe (IBA) realizou uma coletiva de imprensa para abordar a desclassificação das boxeadoras Imane Khelif, da Argélia, e Lin Yu-ting, de Taiwan, devido a testes genéticos que indicaram que elas não se enquadram nos critérios de elegibilidade para competições femininas. Esses testes foram conduzidos após reclamações de treinadores e revelaram que as amostras genéticas não correspondiam aos requisitos da IBA para eventos femininos.

Em março de 2023, novos testes foram realizados nas duas atletas pelo Dr. Lal PathLabs, em Nova Déli, e os resultados confirmaram a decisão anterior. Embora esses testes afetem a privacidade das atletas, a IBA enfatiza que ambos receberam cópias dos resultados e não contestaram sua autenticidade.

A IBA também esclarece que, devido a preocupações com a saúde e segurança das competidoras, suas regras foram alteradas para permitir apenas competições entre atletas do sexo masculino e feminino. A definição de homem e mulher é baseada nos cromossomos XY (masculino) e XX (feminino), independentemente da identificação pessoal ou informações nos passaportes.

Essa situação é complexa e levanta questões importantes sobre equidade e segurança no esporte. A IBA está comprometida em manter a integridade da competição, mesmo diante de desafios inéditos como esse.

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Bruno Rigacci

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