Estadão avalia que o “presidente Lula flerta com o desastre”
O editorial do Estadão critica o governo Lula por tentar “reescrever a história da passagem do PT pelo poder” e por adotar uma agenda de intervenção estatal.
O editorial começa afirmando que Lula venceu as eleições em uma disputa apertada, e que isso se deveu, em parte, ao discurso de “frente ampla” e “defesa da democracia”. O jornal argumenta que o presidente, agora, parece mais preocupado em impor a agenda petista do que em cumprir as promessas feitas durante a campanha.
O Estadão cita como exemplos da agenda de intervenção estatal do governo:
- A tentativa de pressionar a Vale para aceitar Guido Mantega na presidência da empresa;
- A tentativa de retomar cargos no Conselho de Administração da Eletrobras;
- O investimento na “malfadada Refinaria Abreu e Lima”;
- O retorno a políticas “fracassadas e marcadas pela mão pesada do Estado”.
O jornal afirma que essas iniciativas são indecorosas e que demonstram que Lula está “convencido de que conquistou seu terceiro mandato para dissipar o pouco progresso que o País fez para regular o apetite estatal”.
O editorial termina afirmando que Lula deseja “convencer o país de que os desastres que resultaram da era petista nunca aconteceram”.
– Vai ser difícil – pontuou o jornal.