Com a cara inchada, deputado diz que foi agredido por PM durante show e Polícia se manifesta (veja o vídeo)

O deputado estadual Felipe Franco (União) usou suas redes sociais para denunciar agressão por parte da Polícia Militar durante o show do rapper Chris Brown, realizado no Allianz Parque, em São Paulo, no domingo, 22. Na ocasião, Franco fez uma transmissão ao vivo no Instagram, enquanto estava dentro da sala da Polícia Militar no estádio. Acompanhado de sua esposa, Inaê Barros, o parlamentar relatou ter sido alvo de violência policial, afirmando que foi agredido com um soco na face por um dos policiais.

“Polícia deu um soco na minha cara, certo? Tô aqui na sala, um ‘pá’ de polícia me tirando de louco. Aí, governador, beleza? Apanhei, certo, governador? Os caras vai fechar a porta e matar nós, certo?”, declarou Franco durante a live. Ele aproveitou o momento para cobrar explicações do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), destacando que havia apoiado a Polícia Militar em projetos na Assembleia Legislativa.

De acordo com relatos de Inaê Barros nas redes sociais, o tumulto começou quando o casal foi impedido de trocar de camarote, apesar de portar pulseiras VIP, que supostamente garantiam acesso a todos os setores do evento. Após a negativa, uma discussão se iniciou e escalou rapidamente. Inaê alegou ter sido agredida por um segurança, e seu celular teria sido derrubado. Felipe Franco, ao tentar protegê-la, foi atingido por socos de outro segurança, que supostamente seria membro da Polícia Militar.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo emitiu uma nota informando que o casal se envolveu em uma “confusão generalizada” com seguranças do evento, o que resultou em ferimentos em dois funcionários. A SSP também afirmou que, no posto da PM, o deputado teria desacatado os policiais presentes.

O caso foi registrado como lesão corporal e desacato na 1ª Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur). Devido ao foro privilegiado de Felipe Franco, a cópia do boletim de ocorrência foi encaminhada à Assembleia Legislativa de São Paulo. As partes envolvidas foram orientadas sobre os prazos para representação criminal, e o incidente continua sendo investigado pelas autoridades.

Compartilhe nas redes sociais

Bruno Rigacci

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site! ACEPTAR
Aviso de cookies