MP pede arquivamento de investigação contra o cantor Gusttavo Lima

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitou o arquivamento da investigação contra o cantor Gusttavo Lima no âmbito da Operação Integration, que investigava possíveis irregularidades envolvendo a venda de uma aeronave e o envolvimento do artista com a empresa HSF Entretenimento e Promoção de Eventos. O MPPE concluiu que não havia elementos suficientes para justificar a continuidade do inquérito.

De acordo com o parecer obtido pela reportagem do Metrópoles, a venda da aeronave Cessna Aircraft 560XLS, realizada ao empresário Darwin Henrique da Silva Filho, foi suficiente para dissipar as suspeitas de irregularidades. O Ministério Público afirmou que a venda do avião esclareceu as questões levantadas durante a investigação, e não foram encontradas evidências substanciais para embasar qualquer acusação contra o cantor.

Além disso, a investigação havia sido iniciada após um parecer inicial do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Polícia Civil de Pernambuco, apontando possíveis vínculos ilícitos envolvendo o cantor e outros envolvidos na operação. No entanto, o MPPE já havia demonstrado fragilidade nas acusações apresentadas pela Polícia Civil, argumentando que não havia provas suficientes para sustentar uma denúncia formal.

Em setembro, a juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal de Pernambuco, havia expedido um mandado de prisão preventiva contra Gusttavo Lima e outros envolvidos, incluindo Deonale Bezerra, com 24 mandados de busca e apreensão. Porém, o próprio Ministério Público se manifestou contra as medidas cautelares, solicitando a liberdade de todos os investigados, alegando falta de justa causa para as prisões preventivas e o bloqueio de bens.

A decisão do MPPE de pedir o arquivamento da investigação e a falta de fundamento para ações penais contra o cantor reflete a conclusão de que as alegações de irregularidades não estavam suficientemente embasadas, e que a operação não conseguiu reunir provas concretas que justificassem a continuidade da investigação ou a acusação formal contra os envolvidos.

Esse desfecho marca mais um capítulo no caso de Gusttavo Lima, que, embora tenha sido alvo de uma operação de grande porte, agora tem as acusações contra ele e os demais investigados derrubadas por falta de provas, com o Ministério Público considerando que não havia justificativa para o prosseguimento da ação penal.

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Bruno Rigacci

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