Krasner argumentava que o sorteio configurava uma loteria ilegal sob as leis da Pensilvânia, além de ser um engano aos cidadãos sobre como seus dados seriam utilizados. No entanto, o juiz Angelo Foglietta rejeitou o pedido de Krasner para interromper o sorteio, emitindo uma breve ordem por escrito logo após uma audiência na prefeitura da Filadélfia. O juiz também indicou que explicaria seu raciocínio mais detalhadamente em um parecer futuro.
Os advogados de Musk refutaram as alegações do promotor, afirmando que o processo não era uma loteria, mas uma estratégia legal para identificar cidadãos que poderiam atuar como porta-vozes do America PAC. Eles sustentaram que o sorteio estava em conformidade com a lei e que a petição tinha o objetivo de mobilizar eleitores em apoio a causas políticas e não de distribuir prêmios de forma ilegal.
Em resposta a preocupações mais amplas, o Departamento de Justiça dos EUA já havia enviado uma carta ao America PAC, alertando sobre o risco de que os pagamentos aos eleitores pudessem violar leis federais relacionadas a práticas eleitorais e financiamento de campanhas.
Esse episódio é mais um capítulo na interação entre Elon Musk e a política americana, com o bilionário se envolvendo ativamente em iniciativas políticas e usando sua influência para promover seus valores em questões como liberdade de expressão e direitos das armas.