Mais uma vez, Bolsonaro terá que depor sobre caso de 2022

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) decidiu manter a exigência de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) preste depoimento de forma oral no processo relacionado ao ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, que está sob investigação da Controladoria-Geral da União (CGU). A determinação original foi feita pela Justiça Federal de Santa Catarina em 14 de outubro.

A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu da decisão, buscando anular o depoimento do atual diretor-geral da PRF, Antônio Fernando de Souza, e solicitando que tanto Bolsonaro quanto o ex-ministro Anderson Torres também fossem ouvidos oralmente. No entanto, a desembargadora Ana Cristina Ferro Blasi rejeitou os pedidos da AGU, confirmando a obrigatoriedade dos depoimentos.

Silvinei Vasques está sendo investigado por sua conduta durante as eleições de 2022, quando teria participado de eventos oficiais, concedido entrevistas e publicado conteúdos nas redes sociais que indicavam apoio ao então presidente Bolsonaro. Essa conduta é considerada inadequada, dado que Vasques ocupava um cargo público de grande responsabilidade.

Em agosto de 2023, sua situação se agravou com a decretação de prisão preventiva pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, sob a alegação de que essa medida era necessária para preservar o andamento das investigações. Em agosto de 2024, Vasques foi liberado, mas sob imposição de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.

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Bruno Rigacci

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