A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu da decisão, buscando anular o depoimento do atual diretor-geral da PRF, Antônio Fernando de Souza, e solicitando que tanto Bolsonaro quanto o ex-ministro Anderson Torres também fossem ouvidos oralmente. No entanto, a desembargadora Ana Cristina Ferro Blasi rejeitou os pedidos da AGU, confirmando a obrigatoriedade dos depoimentos.
Silvinei Vasques está sendo investigado por sua conduta durante as eleições de 2022, quando teria participado de eventos oficiais, concedido entrevistas e publicado conteúdos nas redes sociais que indicavam apoio ao então presidente Bolsonaro. Essa conduta é considerada inadequada, dado que Vasques ocupava um cargo público de grande responsabilidade.
Em agosto de 2023, sua situação se agravou com a decretação de prisão preventiva pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, sob a alegação de que essa medida era necessária para preservar o andamento das investigações. Em agosto de 2024, Vasques foi liberado, mas sob imposição de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.