A atriz ressaltou que a Globo não é apenas uma entidade, mas uma coletividade composta por diversos criadores que precisam enfrentar essa questão. “O que é a Globo hoje? Ela não é uma senhora… Existem autores e produtores que têm um problema grave com etarismo”, declarou.
Marcos Caruso, que também estava no programa, complementou a observação, destacando que a redução da idade dos protagonistas impacta todo o elenco, inclusive os personagens mais velhos, como pais e avós. Ele brincou ao dizer que já nem serve mais para o papel de bisavô.
Giardini enfatizou a importância de manter atores veteranos nas produções, destacando a experiência que eles trazem e a conexão que têm com o público. “É uma loucura isso, porque [ator veterano] segura muito; temos uma expertise que não dá para jogar fora”, afirmou.
Caruso concordou, afirmando que a presença de rostos conhecidos é fundamental para a fidelidade do público. Ele argumentou que retirar esses atores do ar pode resultar em uma perda de conexão com os telespectadores. “O público quer ver as pessoas que eles conhecem… tirar do ar essas pessoas muito conhecidas é uma forma de desfidelizar, não é bom”, concluiu.
Essa discussão levanta um ponto crucial sobre a representatividade etária na televisão e a necessidade de valorizar todos os talentos, independentemente da idade.