Juíza que ordenou prisão de Gusttavo Lima é condenada
A juíza Andréa Calado da Cruz, conhecida por ordenar a prisão do cantor Gusttavo Lima durante a Operação Integration, foi condenada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) a pagar R$ 261,8 mil devido a aluguéis e indenizações relacionados à ocupação de um imóvel de luxo em Boa Viagem, Recife. A magistrada não pagou o financiamento do apartamento, que possui 298,4 m², três garagens e duas suítes, e foi leiloado em 2021 por R$ 966 mil.
Mesmo após a venda, Andréa Calado permaneceu no imóvel, forçando os novos proprietários a recorrerem à Justiça para retomar a posse. O juiz Marcus Vinicius Nonato Rabelo Torres classificou a permanência da juíza como “ilegal” e estabeleceu que ela deveria pagar R$ 8.697 mensais desde a devolução do imóvel, além de R$ 17.884 em despesas adicionais. A desocupação do apartamento ocorreu somente em dezembro de 2022, com danos ao imóvel, incluindo a retirada de fechaduras e até de um vaso sanitário.
A juíza justificou que a dívida era com o banco e que enfrentou dificuldades financeiras durante a pandemia, mas teve seu pedido de adiamento para a consulta com um novo advogado negado pelo tribunal.
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