A investigação busca esclarecer alegações de recebimento de propinas por meio de contratos fraudulentos. O inquérito examina possíveis conexões entre Renan e o lobista Milton Lyra, que já foi indiciado em outro caso por supostamente pagar propinas a Calheiros, associado ao grupo Hypermarcas.
A decisão de Dino veio em resposta a um pedido de arquivamento da defesa de Renan, que argumentou que as investigações, que começaram há sete anos, estavam ultrapassando o direito constitucional a um processo razoável, com 14 prorrogações até agora.
Apesar das alegações, Dino afirmou que não houve “dilações indevidas” e que a complexidade do caso justificava o tempo necessário para a apuração. Ele reconheceu que a duração do processo é “tendencialmente excessiva”, mas determinou que as diligências devem ser finalizadas para evitar abusos.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) também se opôs ao arquivamento, ressaltando que as diligências pendentes são cruciais para a conclusão do inquérito e que, após essa fase, poderão ser identificadas novas medidas necessárias para uma acusação formal.