Boulos chama de “absurdo” Hino Nacional em linguagem neutra

Nesta quarta-feira (28), o candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, criticou duramente o episódio em que o Hino Nacional foi cantado em linguagem neutra durante um comício de sua campanha. O incidente ocorreu no último final de semana e gerou grande polêmica nas redes sociais. Após a repercussão negativa, Boulos apagou o vídeo do evento, que havia sido transmitido em seu canal no YouTube.

Durante um evento de campanha no Sindicato dos Motoristas do Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, Boulos se posicionou sobre a situação, classificando-a como “absurda” e afirmou que a decisão de executar o Hino de forma alterada não partiu de sua campanha. Segundo ele, a responsabilidade foi de uma produtora contratada, que por sua vez contratou a cantora responsável pela performance. Ele ressaltou que a produtora não será mais utilizada em eventos futuros de sua campanha.

O episódio em questão foi protagonizado pela cantora Yurungai, que alterou as palavras “filho” e “filhos” para “filhe” e “filhes” durante a execução do Hino Nacional, o que gerou uma forte reação nas redes sociais. A alteração da letra foi vista por muitos como uma afronta à tradição e à legislação brasileira, que exige que o Hino Nacional seja executado integralmente e com respeito.

O parágrafo 5º do artigo 25 da Lei 5.700/1971 estabelece que o Hino Nacional deve ser executado integralmente, e todos os presentes devem adotar uma atitude de respeito. A violação dessa norma é considerada contravenção, sujeitando o infrator a penalidades, incluindo multa. A presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no evento também adicionou peso à controvérsia, dado o alto perfil do evento.

O incidente tem potencial para afetar a campanha de Boulos, que já enfrenta críticas por outras questões. A rápida resposta do candidato, incluindo a exclusão do vídeo e a promessa de romper com a produtora envolvida, pode ser vista como uma tentativa de mitigar os danos à sua candidatura.

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Bruno Rigacci

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