Sâmia é ironizada nas redes após pedir investigação da Starlink

Política Nacional

Antenas da Starlink, empresa de Elon Musk, foram encontradas em áreas de garimpo ilegal na Terra Yanomami. Diante da situação, deputados do PSOL protocolaram um pedido de investigação ao Ministério Público Federal (MPF), à Polícia Federal (PF) e à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Ação da PF apreende 24 antenas.

Em operação realizada no início de março, a PF apreendeu 24 antenas da Starlink que eram utilizadas pelos garimpeiros para comunicação dentro da terra indígena. Segundo os parlamentares que assinam o pedido, “os satélites da empresa representada [Starlink] servem como instrumento de sustentação de um genocídio sem qualquer constrangimento”.

Starlink: internet portátil sob investigação.

A Starlink se destaca por oferecer internet portátil, viabilizando a conexão em áreas remotas através de sinal via satélite. Essa característica, no entanto, levanta preocupações sobre o uso da tecnologia para fins ilícitos.

Debate nas redes sociais questiona responsabilidade de outras empresas.

Usuários do Twitter reagiram à publicação da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), questionando se outras empresas também deveriam ser responsabilizadas pelo garimpo ilegal. Argumentos levantados incluem a Petrobrás (fornecimento de combustível aos veículos dos garimpeiros), fabricantes de celulares, automóveis e alimentos, e todas as demais empresas que atendem às necessidades dos criminosos.

Investigação em curso busca elucidar responsabilidades.

As investigações em andamento visam determinar o papel da Starlink no garimpo ilegal na Terra Yanomami. O caso evidencia a complexa questão do acesso à internet em áreas remotas e a necessidade de medidas para prevenir o uso da tecnologia para fins criminosos.

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