Deputados do PSOL defendem Palestina e condenam Israel em comissão

Política Nacional

Deputados do PSOL defenderam a Palestina e condenaram Israel em sessão da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (25).

Os parlamentares votaram e aprovaram requerimentos de repúdio ao grupo extremista Hamas, que no dia 7 de outubro invadiu comunidades ao Sul de Israel deixando mortos, feridos e levando mais de 200 pessoas como reféns.

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) afirmou que o contra-ataque de Israel é “um massacre que tem como objetivo a ampliação de fronteiras”. O parlamentar também declarou que o Estado israelense é “colonialista”, “incentiva o apartheid” e “está matando uma criança palestina a cada nove minutos”.

A deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS) também criticou Israel e chamou as ações militares de “massacre”.

“Não estamos vendo uma guerra. Estamos vendo um genocídio, um massacre, um extermínio, uma tentativa de limpeza étnica. Nenhum dos requerimentos [em votação na comissão] traz solidariedade aos civis palestinos”, afirmou a parlamentar gaúcha.

Deputados do PL defenderam Israel. O pastor Marco Feliciano (PL-SP) citou que o país judeu é o único no Oriente Médio onde as mulheres são livres e os homossexuais não são punidos, o que não aconteceu nas nações muçulmanas.

O deputado Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP) citou o sequestro de crianças pelo Hamas e a morte brutal de famílias inteiras durante o ataque realizado no começo no mês.

“Qual é o exército de libertação que sequestra? Qual é o grupo político legítimo, de diálogo, que sequestra? Temos, como Brasil, como relações exteriores, negar grupos extremistas como este, não legitimá-los e chamá-los para o diálogo. Não há paz para este tipo de grupo e Israel tem todo o direito de erradicar este grupo da face da Terra”, declarou.

No final da discussão, os deputados aprovaram oito requerimentos de repúdio aos ataques terroristas cometidos pelo Hamas e de solidariedade e pesar com o Estado e o povo de Israel e as vítimas do conflito no Oriente Médio.

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