Gleisi rebate críticas sobre recorde de gastos de Lula: “É muito trabalho”

Política Nacional

Nos primeiros sete meses de seu mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido como Lula, alcançou um recorde de gastos com o cartão corporativo, ultrapassando a marca de R$ 8 milhões, com uma média mensal de R$ 1,1 milhão, de acordo com uma investigação da Folha de São Paulo. Esses números colocam Lula como o presidente que mais gastou com cartões corporativos na história recente do Brasil.

Uma parte significativa desses gastos está relacionada às viagens internacionais do presidente, uma estratégia adotada por seu governo para recuperar o protagonismo internacional do Brasil. Segundo o Palácio do Planalto, essas viagens resultaram diretamente em R$ 111,5 bilhões em novos investimentos para o país nos seis primeiros meses do ano.

No entanto, essa alta cifra de gastos gerou críticas e debates em todo o país. A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu veementemente os gastos de Lula, enfatizando os esforços do presidente em recolocar o Brasil no cenário mundial. Em uma postagem nas redes sociais, ela afirmou: “A Folha teima em fazer matéria enviesada sobre o uso do cartão corporativo por Lula, que está recolocando o Brasil no cenário mundial… É muito trabalho na reconstrução do que foi demolido”.

Para proporcionar um contexto mais amplo, vale a pena comparar os gastos de Lula com os de seus antecessores. Durante seu mandato, Jair Bolsonaro teve uma média mensal de gastos de R$ 1 milhão, Michel Temer registrou uma média de R$ 584 mil e Dilma Rousseff uma média de R$ 905 mil.

Os gastos de Lula incluem despesas com viagens, hospedagem, alimentação e transporte. Importante ressaltar que a recente visita à Assembleia-Geral das Nações Unidas não está incluída nessa quantia.

Para fins de comparação, os gastos dos ex-presidentes Temer e Dilma, no mesmo período, totalizaram R$ 3,8 milhões e R$ 4,9 milhões, respectivamente.

A Controladoria-Geral da União (CGU) não divulgou detalhes específicos sobre os gastos, mas o Palácio do Planalto reiterou que esses recursos foram destinados a “atender às demandas institucionais do governo”. O debate em torno desses gastos continua aceso, destacando a importância da transparência na administração pública e da responsabilidade na gestão dos recursos públicos.

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