O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou uma nova viagem internacional, partindo nesta sexta-feira (15) para Havana, capital de Cuba, onde participará da Cúpula do G77 + China. Em seguida, ele seguirá para Nova Iorque, nos Estados Unidos, onde fará o primeiro discurso do debate geral de chefes de estado da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) na próxima terça-feira (19).
Neste ano, sob a presidência de Cuba, a Cúpula do G77 + China terá o tema “Desafios Atuais do Desenvolvimento: Papel da Ciência, Tecnologia e Inovação”. O grupo, criado em 1964 com 77 países-membros, foi ampliado e agora inclui 134 nações em desenvolvimento do Sul global, abrangendo a Ásia, África e América Latina. A associação do bloco com a China ocorreu nos anos 1990.
Durante sua estadia em Havana, Lula da Silva também realizará uma agenda de trabalho com o presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel. Essa será a primeira viagem oficial de um presidente brasileiro ao país caribenho em nove anos, sendo a última realizada em 2014 pela ex-presidente Dilma Rousseff.
Em Nova Iorque, o governo brasileiro tradicionalmente faz o primeiro discurso na Assembleia Geral da ONU, seguido pelo presidente dos Estados Unidos. Essa tradição remonta aos primórdios da organização, no final dos anos 1940.
Esta será a oitava vez que o presidente Lula abrirá o debate geral dos chefes de Estado. Durante seus dois primeiros mandatos, ele deixou de comparecer apenas em 2010.
Além de seu discurso na ONU, Lula da Silva participará do lançamento de uma iniciativa global para promover o trabalho decente, ao lado do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Também estão previstas outras reuniões bilaterais, multilaterais e ministeriais entre os países participantes e diversos organismos internacionais durante a assembleia.
O presidente viajará aos Estados Unidos acompanhado de ministros, que participarão de reuniões temáticas em áreas como direitos humanos, saúde e desarmamento. Esta viagem internacional representa uma oportunidade significativa para o Brasil se envolver em questões globais e fortalecer suas relações diplomáticas com outros países e organizações internacionais.
