Silas Malafaia pede a seguidores para não irem a desfiles do 7/9
O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Advec), fez um apelo aos seus seguidores, solicitando que não compareçam aos desfiles de 7 de Setembro deste ano e evitem qualquer manifestação patriótica. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais nesta terça-feira (5), Malafaia explicou sua motivação por trás desse pedido, afirmando que é uma resposta aos “generais omissos” e ao governo, que ele considera “antipatriota”.
No vídeo, Malafaia declarou: “O que eu sou a favor no 7 de Setembro? Primeiro: que ninguém compareça a desfile nenhum e que ninguém faça manifestação nenhuma por dois motivos. Número um: dar uma resposta ao alto comando do Exército, aos generais quatro estrelas que se omitem diante das aberrações de ter gente da tropa presa ilegalmente. Segundo: porque Lula já declarou que é um antipatriota. Uma resposta a este desgoverno.”
O pastor Silas Malafaia também fez menção ao ex-presidente Jair Bolsonaro, chamando-o de “ex-presidente”, em conformidade com as orientações dadas anteriormente. Ele expressou sua insatisfação com o atual governo e instou seus seguidores a não celebrarem o Dia da Independência neste ano.
Por outro lado, Malafaia antecipou que planeja organizar manifestações “gigantes” em todo o Brasil no próximo ano, no mesmo feriado da Independência, para demonstrar o patriotismo de seus seguidores. Ele enfatizou que essas manifestações serão pacíficas e destinadas a enviar uma mensagem clara de apoio à nação.
Além disso, durante o vídeo, o líder cristão aproveitou a oportunidade para responder a uma matéria publicada na revista Veja que o rotulou como o “último dos radicais”. Malafaia também fez críticas contundentes ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a quem se referiu como o “ditador da toga”, bem como ao ministro da Justiça Flávio Dino.
Nesse contexto, o apelo de Silas Malafaia para que seus seguidores evitem os desfiles de 7 de Setembro e quaisquer manifestações patrióticas neste ano representa uma manifestação clara de descontentamento em relação ao governo atual e ao alto comando do Exército, ao mesmo tempo em que promete um futuro de mobilização cívica no próximo feriado da Independência. Como parte de suas convicções, ele também enfatiza a necessidade de uma resposta ao que ele vê como a falta de ação diante de questões importantes que afetam a nação.