Freixo muda discurso e se diz “contra” legalização das drogas

Política Nacional

Candidato ao governo do Rio de Janeiro e apoiado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Marcelo Freixo (PSB) afirmou nesta quarta-feira (17), em entrevista à TV Record, que agora é contra a legalização das drogas no Brasil. A pauta é uma bandeira histórica de sua militância política. Questionado na entrevista sobre o tema, o pessebista disse ter revisto sua posição.

– Não. Não sou mais a favor (da legalização). Não acho que isso vai nos ajudar nesse momento no Brasil – declarou Freixo, modulando seu discurso histórico para tentar atrair o eleitorado do centro.

O candidato, em um primeiro momento, havia se esquivado da pergunta, ao dizer que era contra temas que “dividissem a sociedade brasileira” na atual conjuntura. Ao explicar sua nova posição, o candidato do PSB afirmou que nesse momento os esforços do governo devem ser na direção de investir em políticas sociais, de saúde e na polícia.

– O que a gente precisa fazer é avançar em dois braços. Um é o braço efetivo da polícia, pra botar bandido na cadeia. Estou falando de miliciano, traficante e político corrupto também. E, mais do que isso, quero o braço social. Tem quer ter lugar com esporte, psicólogo, assistente, para a mãe poder levar o filho e permitir prosperidade, uma chance pra essa juventude – prosseguiu o postulante ao Palácio Guanabara.

A legalização de drogas é considerada um tema tabu por pessoas de perfil conservador, eleitorado que Freixo busca conquistar com sua nova roupagem de político moderado.

O foco de sua campanha tem sido quebrar a rejeição entre setores como evangélicos, policiais e empresários. Além disso, ele vem intensificando sua agenda na Baixada Fluminense, região que historicamente elege políticos ligados à direita.

Uma pesquisa Ipec encomendada pela TV Globo e divulgada na última segunda-feira (15) mostra empate técnico entre Cláudio Castro (PL) e Freixo na disputa pelo governo fluminense. O governador e candidato à reeleição aparece com 21% das intenções de voto, ante 17% do deputado federal. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Fonte: Pleno News

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