Lula admite que a eleição “não é uma guerra que está ganha”

Política Nacional

Nesta segunda-feira (4), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de um evento na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e falou sobre as eleições deste ano. Para ele, “não é uma guerra que está ganha”.

As declarações foram dadas durante um discurso feito no local. Lula aparece em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais, mas vê o nome do presidente Jair Bolsonaro crescer nos levantamentos.

Para o petista, será uma “eleição complicada”.

– Não vai ser fácil, não é uma guerra que está ganha. É uma guerra que a gente pode ganhar – apontou.

Ele também criticou Bolsonaro.

– Tinha gente que achava que o Bolsonaro ia cair com dois meses de mandato, três meses de mandato. E a gente percebe que não é fácil assim. Ele tem uma turma. A turma dele envolve muitos milicianos, muita gente de direita, muita gente da área aposentada e da ativa. Então nós temos que saber que não estamos lutando com um cara qualquer. Estamos lutando com um cara que conta mentiras e não tem o pudor de atacar – destacou.

Lula também explicou uma das medidas que adotaria caso fosse eleito, a retirada de militares de cargos comissionados.

– Nós vamos ter que começar o governo sabendo que vamos ter que tirar quase 8.000 militares que estão em cargos de pessoas que não prestaram concurso. Vamos ter que tirar. Isso não pode ser motivo de bravata, tem que ser motivo de construção. Porque se a gente fizer bravata pode não fazer – ressaltou.

Fonte: Pleno News

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